quinta-feira, 12 de julho de 2012

Quase caiu na minha cabeça 48

Acordei com uma revoada infernal de aeronaves passando por cima de casa.
Esse tipo de coisa faz parte da rotina de quem mora entre os bairros de Água branca, perdizes e lapa, aqui na zona oeste.
Moro na travessa da Rua Carlos Vicary, em uma vila que sempre foi sossegada. 
Mas hoje foi um dia diferente.
Primeiro foi um estrondo. Minutos depois dezenas de sirenes de carros de bombeiros tiraram meu sono de vez. 


Uma aeronave aqui perto de casa.
Quando digo perto de casa, quero dizer que foi no quarteirão ao lado

Veio um estrondo que estremeceu o quarteirão todo.
Quando soube que havia caído um helicóptero, pensei podia ter caído aqui.

Há bastante tempo percebemos que o nosso bairro virou rota de aeronaves tipo Helicópteros e entroncamento de linhas. Aeronaves vindas de todas as direções fazem suas mudanças de rotas de norte e sul, leste oeste bem em cima do cruzamento Av. Francisco Matarazzo, Avenida Pompéia, Rua Carlos Vicary e Rua Clélia.
“Até aí morreu o Neves”.

O problema é que “certos aparelhos” voam abaixo do permitido fazendo rasantes no topo dos prédios vizinhos.
Não posso imaginar o barulho que ecoa aos condôminos dos prédios, mas cá embaixo é ensurdecedor.

Assim como todas as categorias profissionais há os que obedecem as regras de trânsito e os que querem levar vantagem, como os motoqueiros que fazem suas próprias regras.
Parte dos pilotos dessas aeronaves também fazem suas regras para cortar caminho e andam em altitude abaixo do permitido.

Quando há jogos de futebol ou algum movimento na cidade fora do comum tais como roubos, enchentes e etc.
Aeronaves das Rádios AM e FM e das Tvs ficam por mais de 30 minutos flutuando no ar com um barulho ensurdecedor como se fossem resolver alguma coisa. Pelo contrário, ajudam a tumultuar.
Só quem mora no local é que padece.
Pessoas estão se movimentando para fazer abaixo-assinados para que sejam tomadas providências a respeito.
Grupos de pessoas estão gravando vídeos do solo, do topo dos edifícios e da garagem do Shopping Bourbon para juntar aos autos e iniciar uma campanha que possa colocar os infratores nos eixos.

Nossa corrida para obter sucesso ainda é pequena.
Não era nossa intenção esperar que um acidente nos colocasse em alerta.
Mas foi justamente a queda de um aparelho no dia de ontem que desencadeou  a nossa reclamação.
Por milagre o aparelho não caiu em cima de uma casa. E por pouco não caiu em minha casa.   
Ufá!
Luigy