Todo dia, naquela maldita hora
que martírio, que agonia
retornar, ir embora...
Desce a noite,
trazendo garoa e neblina
É gente que chega, é gente que vai...
Mas que importa tudo isso?
Importa ficar, permanecer e eternizar...
As horas não param, mas deveriam.
Relembrar momentos...
Bem bom viver,
E não ter receios,
Seus seios são belos
Quem sabe "lê" nas entrelinhas...
porém nada diz, nada fala, mas observa
Talvez nas estrelinhas... Talvez esteja escrito nas estrelas
O trem parte... Levando
e devolvendo pessoas e destinos
Esse trem também parte muitos corações,
sem perguntar, sem consentimento
O trem separa pessoas
e nunca para, mesmo que se peça
Trem que leva gente pra longe
Traga esse povo de volta...
Há corações a espera.
foto do autor
foto do autor
Por Luigy - Luiz Carlos Marques
003
003
Piblicado no blogue Memórias de Sampa em 9/11/2011
Replicando aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário